Pela primeira vez, vou deixar aqui uma mensagem que também coloquei no meu blogue pessoal, mas tendo em conta o seu conteúdo (que a mim muito me apraz), certamente não levarão a mal, esta minha atitude.
Aqui fica então:
Este ano, o Festival de Cinema de Cannes vai abrir com "Blindness", a adaptação cinematográfica do livro de José Saramago - Ensaio sobre a Cegueira -
O seu realizador é o brasileiro Fernando Meirelles e conta com o seguinte elenco: Julianne Moore,
Mark Ruffalo,
Danny Glover
Gael Garcia Bernal,
Alice BRAGA,
Yusuke ISEYA,
Yoshino KIMURA,
Don MC KELLAR
Sandra OH
O fio condutor do romance é a cegueira que leva não só as personagens como também o leitor a reflectirem sobre as relações entre o individual e o coletivo.
A "cegueira branca" é o símbolo do discurso da perplexidade. É a fantasia de um autor que nos relembra "a responsabilidade de ter olhos quando os outros os perderam".
Numa mescla de literatura e sabedoria, José Saramago obriga o leitor a reflectir, a fechar os olhos e a ver. Resgatar a lucidez e o afecto numa sociedade em crise é afinal a principal mensagem.
Trata-se de uma livro excepcional , revelador da extrêma lucidez do seu autor perante a nossa sociedade.
Aguardemos pela exibição do filme em Portugal.
Tuesday, May 13, 2008
Sunday, May 11, 2008
Exercícios de Língua Portuguesa
Olá a todos,
Disponibilizei, em utilidades, uma página com exercícios diversificados de sintaxe, ortografia, morfologia, provérbios, ....
Apesar de não apresentarem um grau de dificuldade elevado, permite-nos treinar e rever alguns aspectos.
Bom trabalho.
Abreijos,
Grace
Disponibilizei, em utilidades, uma página com exercícios diversificados de sintaxe, ortografia, morfologia, provérbios, ....
Apesar de não apresentarem um grau de dificuldade elevado, permite-nos treinar e rever alguns aspectos.
Bom trabalho.
Abreijos,
Grace
Monday, May 5, 2008
À MINHA LINDA CIDADE
É a única poesia obrigada a mote que compus em toda a minha vida.
O mote é do poeta António Correia de Oliveira:
Senhora Santa Luzia,
Vossos olhos como são?
São olhos de ver Viana,
Não quero fechá-los, não!
Eis a minha glosa:
Eu tenho sede de amar
O mistério deste dia
E vê-se lá em baixo o mar,
SENHORA SANTA LUZIA...
O vento traz-mo nas asas
E eu bebo-o no coração.
Meus olhos são como brasas,
VOSSOS OLHOS COMO SÃO?
Ah, se esta pedra soubesse
Donde a minha sede emana,
Que são meus olhos em prece!
- "SÃO OLHOS DE VER VIANA,
Poeta que vês escolhos".
Oh, sinfonia-canção!
Oiço Viana nos olhos,
NÃO QUERO FECHÁ-LOS, NÃO!
O mote é do poeta António Correia de Oliveira:
Senhora Santa Luzia,
Vossos olhos como são?
São olhos de ver Viana,
Não quero fechá-los, não!
Eis a minha glosa:
Eu tenho sede de amar
O mistério deste dia
E vê-se lá em baixo o mar,
SENHORA SANTA LUZIA...
O vento traz-mo nas asas
E eu bebo-o no coração.
Meus olhos são como brasas,
VOSSOS OLHOS COMO SÃO?
Ah, se esta pedra soubesse
Donde a minha sede emana,
Que são meus olhos em prece!
- "SÃO OLHOS DE VER VIANA,
Poeta que vês escolhos".
Oh, sinfonia-canção!
Oiço Viana nos olhos,
NÃO QUERO FECHÁ-LOS, NÃO!
Thursday, May 1, 2008
Bom dia a todos!
Mesta minha primeira contribuição, começo por agradecer ao José Luís a disponibilização deste espaço para a nossa interacção literária.
Assim, e sendo um apaixonado da leitura e da escrita (com realce para a poesia), deixo-vos um soneto de minha autoria.
Abraços,
António
INSTANTE
Se, nessa eternidade do momento
em que sentes os tempos já tolhidos
pela doce fragrância dos sentidos
emanada por forte sentimento,
olvidas esse anátema opulento
que vive e segue e castra os sonhos tidos,
e apagas esses tempos tão sofridos
em troca do que sentes num lamento...
Repousa então na sombra deste olhar
que mira e olha e sente o teu pensar,
e sorve a tensa e densa nostalgia...
E, solta pelos ventos da lembrança,
apoia-te em pilares de esperança
e pula e canta e vive cada dia.
Assim, e sendo um apaixonado da leitura e da escrita (com realce para a poesia), deixo-vos um soneto de minha autoria.
Abraços,
António
INSTANTE
Se, nessa eternidade do momento
em que sentes os tempos já tolhidos
pela doce fragrância dos sentidos
emanada por forte sentimento,
olvidas esse anátema opulento
que vive e segue e castra os sonhos tidos,
e apagas esses tempos tão sofridos
em troca do que sentes num lamento...
Repousa então na sombra deste olhar
que mira e olha e sente o teu pensar,
e sorve a tensa e densa nostalgia...
E, solta pelos ventos da lembrança,
apoia-te em pilares de esperança
e pula e canta e vive cada dia.
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