Thursday, May 1, 2008

Bom dia a todos!

Mesta minha primeira contribuição, começo por agradecer ao José Luís a disponibilização deste espaço para a nossa interacção literária.
Assim, e sendo um apaixonado da leitura e da escrita (com realce para a poesia), deixo-vos um soneto de minha autoria.

Abraços,
António


INSTANTE

Se, nessa eternidade do momento
em que sentes os tempos já tolhidos
pela doce fragrância dos sentidos
emanada por forte sentimento,

olvidas esse anátema opulento
que vive e segue e castra os sonhos tidos,
e apagas esses tempos tão sofridos
em troca do que sentes num lamento...

Repousa então na sombra deste olhar
que mira e olha e sente o teu pensar,
e sorve a tensa e densa nostalgia...

E, solta pelos ventos da lembrança,
apoia-te em pilares de esperança
e pula e canta e vive cada dia.

2 comments:

Anonymous said...

António!

O seu poema é deveras muito belo!!!

Poder-se-à subentender vivências próprias?!!!

Perdoe a pergunta...

AntónioCBR said...

Quem escreve utiliza sempre as suas próprias vivências para exprimir algo, directa ou indirectamente.
Agradeço a apreciação que fez.

Um abraço,
António