É na insónia das noites como esta
- Ah, tenebrosas noites de punhais! -
Quando o sono-dos-justos-e-que-tais
É luarenta, silenciosa sesta,
Que eu rasgo a escuridade da floresta,
Virgem floresta de árvores irreais,
E mergulho, me afundo, desço mais
No para-lá da noite que me resta.
Cavalgo a escuridão-despenhadeiro.
É nessas noites, como esta, assim...
Que abraço numa estrela o mundo inteiro,
Que sinto o mundo palpitar em mim.VS
2 comments:
Simplesmento belo!
Parabéns VS!
Arrepiei-me ao ler o seu poema.
Um grande Abraço para si.
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